segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Na mídia "Jornal Diário de Marília" Interior Paulista

Matéria da jornalista Vera Ros do Jornal Diário de Marília no interior paulista fala sobre a quiropraxia como terapia alternativa e complementar:

 http://www.diariodemarilia.com.br/noticia/133463/a-quiropraxia-realinha-as-vertebras-e-devolve-o-equilibrio-corporal

A quiropraxia realinha as vértebras e devolve o equilíbrio corporal

As disfunções mecânicas das articulações, conhecidas como subluxações vertebrais respondem bem ao tratamento alternativo. A quiropraxia se dá com ajustes que reposicionam as vértebras de modo rápido e indolor e promovem o bem-estar do paciente.



Dor nos joelhos, ombros, nervo ciático, lesões por esforço repetitivo são alguns dos males que têm incomodado grande parte da população. Resultado de subluxações vertebrais muito comuns no mundo moderno. Como vencer a dor sem abusar dos medicamentos ou procedimentos mais invasivos? A enfermeira e quiropraxista Amanda de Souza Neves, 28, defende esta ciência, a partir dos conhecimentos que herdou do avô Matheus de Souza, um dos pioneiros da quiropraxia no Brasil.
Uma terapia alternativa, de tratamento manual, onde através da manipulação é possível realinhar principalmente a coluna e consequentemente aliviar a dor. Em entrevista ao Diário, a quiropraxista diz que a técnica é a única que elimina as subluxações. Seguindo os passos do avô que fundou o Instituto Brasileiro de Quiropraxia e Associação Nacional de Quiropraxia ela se especializou na área e destaca a ciência dedicada a prevenir, detectar e corrigir as disfunções mecânicas das articulações.
Ela enumera que as subluxações são responsáveis, por exemplo, por torcicolos, bicos de papagaio (osteófitos), cervicalgias, lombalgias, hérnia de disco, dores no nervo ciático, nos joelhos e ombros, lesões por esforço repetitivo e tendinites.
“O corpo foi feito para se movimentar. O mal do século são as dores na coluna, ombros e pernas pela falta de movimento. Temos pacientes com 10 anos de idade com problemas na cervical em função dos videogames. A quiropraxia elimina subluxações, é única que elimina estes problemas”, frisou Amanda. Ela lembra que é preciso uma orientação geral dos movimentos e exercícios. Há seis anos no Brasil existem dois cursos de nível universitário na Anhembi Morumbi, em São Paulo e outro em Novo Hamburgo/RS.
Por muito pouco pode ocorrer o enrijecimento muscular, formigamento nos dedos, mãos e o problema pode estar nas articulações. Quando elimina, o corpo responde com relaxamento completo. As queixas são inúmeras e às vezes até inexpressivas, mas numa avaliação criteriosa e com as manobras de realinhamento da coluna, logo vem o alivio. Assim parte-se para outros membros do corpo. 
Para um diagnóstico é analisado o nível de estresse, padrão de sono, alimentação e questões físicas, às vezes crônicas. A quiropraxia parte de uma inteligência inata, o corpo pode se curar. 
Amanda se inspirou nos resultados e pesquisas do avô e despertou para a técnica. Foi para o Ibraqui se especializar. No curso aprende-se a manipulação, em média 100 manobras com ajustes diferentes que dão qualidade ao atendimento do paciente, com segurança. Trabalha-se principalmente na cervical, lombar, joelho e ombro.
Ela explica que o movimento de tração aumenta o espaço de vértebra. A resolutividade depende de cada caso. Em média após cinco sessões é visível a melhora e, tudo vai depender de como o paciente responde.

Comerciante  fala do alivio imediato
Com problema crônico no joelho - incluindo indicação de cirurgia - a comerciante Márcia Cristina de Jesus Cardoso, 47, encontrou na quiropraxia a “solução” para eliminar suas dores. Ela brinca ser uma das pacientes “mais completas” de Amanda Neves, se considerar seus problemas - hérnia de disco, artrite, artrose, bico de papagaio no joelho e coluna, muita dor na costa e consequentemente no pescoço.
“Meu caso é de prótese no joelho, mas como teria de fazer a troca a cada dez anos, não é  aconselhado. Preciso perder peso e fazer fisioterapia para fortalecer a musculatura, durante seis meses, para depois ir à cirurgia e não chegar à prótese”, contou. Desde março ela frequenta sessões semanais de quiropraxia, a partir da indicação de um cliente de sua padaria. “O resultado é nota 1.000. Venho toda semana em função do joelho. Saio daqui renovada, tenho vontade de levar a Amanda para casa. Mas quando chego vou para a faxina, lavo roupa, carrego peso.... antes não conseguia cortar frios, com a quiropraxia não sinto mais nada nos ombros e braços.  A parte que  mais gosto é do pescoço - relaxa mais, tira o estresse, tira tudo, só fazendo para saber. A hora que termina a gente quer mais”, frisou.
Amanda Neves explica o caso de Márcia como sendo um tratamento paliativo em função do problema do joelho. Com a dor o pé e o joelho compensam a sobrecarga e ocorre a inclinação da coluna. É um problema físico, que no início era classificado de dor flexão intensa, mas atualmente totalmente controlado durante as sessões o que possibilitou a melhora da qualidade de vida de Márcia. Há casos bem mais resolutivos.      (V.R.)

Enfermeira fala em terapia natural

Amanda defende o bom entendimento da quiropraxia. “É um tema complexo e delicado, pois deve focar na inteligência nata do corpo de cada indivíduo, não faz diagnóstico clínico e nem milagre. É uma terapia alternativa e natural que permite a reabilitação sem medicação”. Os desajustes do corpo ocorrem naturalmente quando o indivíduo senta, tropeça, carrega bolsa..., desalinha tudo. Não resolve uma escoliose, mas mantém o mais alinhado possível. Com dor a pessoa não tem ânimo nem para uma dieta.” 
Normalmente o organismo todo faz compensação, um problema no pescoço pode gerar a dor no ombro. Do pescoço sai todo plexo que vai para os ombros, diz Amanda. Problemas no joelho também geram esta compensação e ao alinhar a coluna o bem-estar é enorme.
As únicas “contraindicações” da quiropraxia surge para quem tem fixação na coluna, alguns tipos de metástases ósseas, osteoporose muito grave. As gestantes encontram nesta alternativa o alivio para a dor lombar; idosos também encontram o equilíbrio e nas crianças as manobras e ajustes são aplicados de maneira lúdica.
Paciente iniciou tratamento comum dos pioneiros da quiropraxia

Há aproximadamente 20 anos, Madalena Bubola Brigantini, 72, iniciou tratamento com o quiropraxista Matheus de Souza. “Na época eu tratava a coluna e tinha hérnia de disco. Chegava a ficar de cama. A psicóloga Silvia Salvati me informou do tratamento com o dr. Matheus. Ele vinha a Marília uma vez por mês, foi o que resolveu, ele me equilibrou”, disse ela que continuou o tratamento durante uns seis meses e até um ano até ir para as sessões de manobras a cada dois meses.  
Madalena conta que ficou bem por alguns anos e quando surgia alguma dor, Renato de Mello Neves (pai de Amanda Neves) fazia algumas manobras e a equilibrava novamente. “Foi ele quem me tirou de uma crise de nervo ciático, há um ano e meio. Com a Amanda voltou a possibilidade de estar sempre com o corpo equilibrado, sem dor. O importante neste tratamento é não precisar de medicamento e o resultado é imediato”, frisou.
A professora Rosangela Brigantini Ambrózio, 52, filha de Madalena também aderiu a esta terapia alternativa. “Minha mãe já ia às sessões com o avô da Amanda e depois com o pai dela, o Renatinho. Era a única pessoa que a deixava inteira novamente. Comecei com dor nas costas em três lugares - lombar, meio e pescoço - e pensei que massagista não ia dar jeito, fui para a quiropraxia e as dores foram melhorando, a gente tem essa liberdade de tratamento. São algumas vezes seguidas, depois espaça e volta de vez em quando para alinhar. Meu marido também vai por causa de dores no pescoço e coluna”, destacou.
Rosangela diz que o resultado “é maravilhoso, você não espera que uma coisa tão simples e não agressiva realinhe teu corpo. Minha dor não é crônica, são movimentos errados de postura, que a quiropraxia resolve, o alivio tem de ser na hora. Também fazemos acupuntura, tudo ajuda, é um tratamento alternativo”, concluiu.