Matéria da jornalista Vera Ros do Jornal Diário de Marília no interior paulista fala sobre a quiropraxia como terapia alternativa e complementar:
http://www.diariodemarilia.com.br/noticia/133463/a-quiropraxia-realinha-as-vertebras-e-devolve-o-equilibrio-corporal
A quiropraxia realinha as vértebras e devolve o equilíbrio corporal
As disfunções mecânicas das articulações, conhecidas como
subluxações vertebrais respondem bem ao tratamento alternativo. A
quiropraxia se dá com ajustes que reposicionam as vértebras de modo
rápido e indolor e promovem o bem-estar do paciente.
Dor nos joelhos, ombros, nervo ciático, lesões por esforço repetitivo
são alguns dos males que têm incomodado grande parte da população.
Resultado de subluxações vertebrais muito comuns no mundo moderno. Como
vencer a dor sem abusar dos medicamentos ou procedimentos mais
invasivos? A enfermeira e quiropraxista Amanda de Souza Neves, 28,
defende esta ciência, a partir dos conhecimentos que herdou do avô
Matheus de Souza, um dos pioneiros da quiropraxia no Brasil.
Uma terapia alternativa, de tratamento manual, onde através da
manipulação é possível realinhar principalmente a coluna e
consequentemente aliviar a dor. Em entrevista ao Diário, a quiropraxista
diz que a técnica é a única que elimina as subluxações. Seguindo os
passos do avô que fundou o Instituto Brasileiro de Quiropraxia e
Associação Nacional de Quiropraxia ela se especializou na área e destaca
a ciência dedicada a prevenir, detectar e corrigir as disfunções
mecânicas das articulações.
Ela enumera que as subluxações são responsáveis, por exemplo, por
torcicolos, bicos de papagaio (osteófitos), cervicalgias, lombalgias,
hérnia de disco, dores no nervo ciático, nos joelhos e ombros, lesões
por esforço repetitivo e tendinites.
“O corpo foi feito para se movimentar. O mal do século são as dores
na coluna, ombros e pernas pela falta de movimento. Temos pacientes com
10 anos de idade com problemas na cervical em função dos videogames. A
quiropraxia elimina subluxações, é única que elimina estes problemas”,
frisou Amanda. Ela lembra que é preciso uma orientação geral dos
movimentos e exercícios. Há seis anos no Brasil existem dois cursos de
nível universitário na Anhembi Morumbi, em São Paulo e outro em Novo
Hamburgo/RS.
Por muito pouco pode ocorrer o enrijecimento muscular, formigamento
nos dedos, mãos e o problema pode estar nas articulações. Quando
elimina, o corpo responde com relaxamento completo. As queixas são
inúmeras e às vezes até inexpressivas, mas numa avaliação criteriosa e
com as manobras de realinhamento da coluna, logo vem o alivio. Assim
parte-se para outros membros do corpo.
Para um diagnóstico é analisado o nível de estresse, padrão de sono,
alimentação e questões físicas, às vezes crônicas. A quiropraxia parte
de uma inteligência inata, o corpo pode se curar.
Amanda se inspirou nos resultados e pesquisas do avô e despertou para
a técnica. Foi para o Ibraqui se especializar. No curso aprende-se a
manipulação, em média 100 manobras com ajustes diferentes que dão
qualidade ao atendimento do paciente, com segurança. Trabalha-se
principalmente na cervical, lombar, joelho e ombro.
Ela explica que o movimento de tração aumenta o espaço de vértebra. A
resolutividade depende de cada caso. Em média após cinco sessões é
visível a melhora e, tudo vai depender de como o paciente responde.
Comerciante fala do alivio imediato
Com problema crônico no joelho - incluindo indicação de cirurgia - a
comerciante Márcia Cristina de Jesus Cardoso, 47, encontrou na
quiropraxia a “solução” para eliminar suas dores. Ela brinca ser uma das
pacientes “mais completas” de Amanda Neves, se considerar seus
problemas - hérnia de disco, artrite, artrose, bico de papagaio no
joelho e coluna, muita dor na costa e consequentemente no pescoço.
“Meu caso é de prótese no joelho, mas como teria de fazer a troca a
cada dez anos, não é aconselhado. Preciso perder peso e fazer
fisioterapia para fortalecer a musculatura, durante seis meses, para
depois ir à cirurgia e não chegar à prótese”, contou. Desde março ela
frequenta sessões semanais de quiropraxia, a partir da indicação de um
cliente de sua padaria. “O resultado é nota 1.000. Venho toda semana em
função do joelho. Saio daqui renovada, tenho vontade de levar a Amanda
para casa. Mas quando chego vou para a faxina, lavo roupa, carrego
peso.... antes não conseguia cortar frios, com a quiropraxia não sinto
mais nada nos ombros e braços. A parte que mais gosto é do pescoço -
relaxa mais, tira o estresse, tira tudo, só fazendo para saber. A hora
que termina a gente quer mais”, frisou.
Amanda Neves explica o caso de Márcia como sendo um tratamento
paliativo em função do problema do joelho. Com a dor o pé e o joelho
compensam a sobrecarga e ocorre a inclinação da coluna. É um problema
físico, que no início era classificado de dor flexão intensa, mas
atualmente totalmente controlado durante as sessões o que possibilitou a
melhora da qualidade de vida de Márcia. Há casos bem mais resolutivos.
(V.R.)
Enfermeira fala em terapia natural
Amanda defende o bom entendimento da quiropraxia. “É um tema
complexo e delicado, pois deve focar na inteligência nata do corpo de
cada indivíduo, não faz diagnóstico clínico e nem milagre. É uma terapia
alternativa e natural que permite a reabilitação sem medicação”. Os
desajustes do corpo ocorrem naturalmente quando o indivíduo senta,
tropeça, carrega bolsa..., desalinha tudo. Não resolve uma escoliose,
mas mantém o mais alinhado possível. Com dor a pessoa não tem ânimo nem
para uma dieta.”
Normalmente o organismo todo faz compensação, um problema no
pescoço pode gerar a dor no ombro. Do pescoço sai todo plexo que vai
para os ombros, diz Amanda. Problemas no joelho também geram esta
compensação e ao alinhar a coluna o bem-estar é enorme.
As únicas “contraindicações” da quiropraxia surge para quem tem
fixação na coluna, alguns tipos de metástases ósseas, osteoporose muito
grave. As gestantes encontram nesta alternativa o alivio para a dor
lombar; idosos também encontram o equilíbrio e nas crianças as manobras e
ajustes são aplicados de maneira lúdica.
Paciente iniciou tratamento comum dos pioneiros da quiropraxia
Há aproximadamente 20 anos, Madalena Bubola Brigantini, 72, iniciou
tratamento com o quiropraxista Matheus de Souza. “Na época eu tratava a
coluna e tinha hérnia de disco. Chegava a ficar de cama. A psicóloga
Silvia Salvati me informou do tratamento com o dr. Matheus. Ele vinha a
Marília uma vez por mês, foi o que resolveu, ele me equilibrou”, disse
ela que continuou o tratamento durante uns seis meses e até um ano até
ir para as sessões de manobras a cada dois meses.
Madalena conta que ficou bem por alguns anos e quando surgia alguma
dor, Renato de Mello Neves (pai de Amanda Neves) fazia algumas manobras
e a equilibrava novamente. “Foi ele quem me tirou de uma crise de nervo
ciático, há um ano e meio. Com a Amanda voltou a possibilidade de estar
sempre com o corpo equilibrado, sem dor. O importante neste tratamento é
não precisar de medicamento e o resultado é imediato”, frisou.
A professora Rosangela Brigantini Ambrózio, 52, filha de Madalena
também aderiu a esta terapia alternativa. “Minha mãe já ia às sessões
com o avô da Amanda e depois com o pai dela, o Renatinho. Era a única
pessoa que a deixava inteira novamente. Comecei com dor nas costas em
três lugares - lombar, meio e pescoço - e pensei que massagista não ia
dar jeito, fui para a quiropraxia e as dores foram melhorando, a gente
tem essa liberdade de tratamento. São algumas vezes seguidas, depois
espaça e volta de vez em quando para alinhar. Meu marido também vai por
causa de dores no pescoço e coluna”, destacou.
Rosangela diz que o resultado “é maravilhoso, você não espera que
uma coisa tão simples e não agressiva realinhe teu corpo. Minha dor não é
crônica, são movimentos errados de postura, que a quiropraxia resolve, o
alivio tem de ser na hora. Também fazemos acupuntura, tudo ajuda, é um
tratamento alternativo”, concluiu.